quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Obras de Camões

Para além da sua mais conhecida obra, Camões, escreveu vários poemas da sua autoria e até três peças teatrais. A poesia épica é representada por Os Lusíadas e a poesia lírica por vários tipos de poemas, que recebem o título geral de Rimas. A esses dois conjuntos, que constituem o essencial da obra camoniana, acrescentam-se três autos — Anfitriões, El-Rei Seleuco e Filodemo — e quatro cartas. Além de Os Lusíadas, apenas três pequenos poemas líricos foram publicados durante a vida de Camões praticamente toda a obra lírica, a obra dramática e as cartas são publicadas após a sua morte. Pode-se então atribuir a Camões, as seguintes obras: 211 sonetos, 15 canções, três sextinas, 13 odes, 11 elegias, cinco oitavas, nove éclogas, 142 redondilhas, os três autos e as quatro cartas, além de Os Lusíadas.


Poesia Épica
1572- Os Lusíadas

Lírica
1595 - Amor é fogo que arde sem se ver
1595 - Eu cantarei o amor tão docemente
1595 - Verdes são os campos
1595 - Que me quereis, perpétuas saudades?
1595 - Sobolos rios que vão
1595 - Transforma-se o amador na cousa amada
1595 - Sete anos de pastor Jacob servia
1595 - Alma minha gentil, que te partiste
1595 - Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
1595 - Quem diz que Amor é falso ou enganoso

Teatro
1587 - El-Rei Seleuco.
1587 - Auto de Filodemo.
1587 - Anfitriões

Quem foi Luiz Vaz de Camões?

Luiz Vaz de Camões é considerado uma das maiores figuras da literatura portuguesa. Nasceu provavelmente em Lisboa, por volta de 1524 e pertenceu a uma família da pequena nobreza, de origem galega.
Este poeta do classicismo português possui obras que o coloca a altura dos grandes poetas do mundo. O seu poema épico “Os Lusíadas” divide-se em dez cantos repartidos em oitavas. Esta epopeia tem como tema os feitos dos portugueses: as suas conquistas e as suas descobertas. 
Tinha um estilo de vida boémio, pertenceu à Corte, viajou para o Oriente, esteve preso, passou por um naufrágio, foi também processado e terminou a sua vida em miséria.


O trabalho literário deixado pelo escritor é de inestimável valor literário. Ele escreveu poesias líricas e épicas, peças teatrais, sonetos que em sua maior parte são verdadeiras obras de arte. 
Criador da linguagem clássica portuguesa,  teve o seu reconhecimento e prestígio cada vez mais elevados a partir do século XVI. Faleceu em Lisboa, Portugal, no ano de 1580. Os seus livros vendem milhares de exemplares actualmente, sendo que foram traduzidos para diversos idiomas (espanhol, inglês, francês, italiano, alemão entre outros). Os seus brilhantes versos continuam vivos em diversos filmes, músicas e roteiros.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

“De Luís de Camões sabemos pouco, é certo, mas sabemos o suficiente para se não poder fazer dele outro modelo que não seja de singularidade. Pois em que padrão poderia transformar-se um homem que não estudou leis, não teve modo de vida conhecido, não levou nenhuma dama à igreja, não contribuiu para o aumento da população, não pertenceu a qualquer confraria, e cuja vida é capaz de ter sido mesmo das mais desgraçadas que jamais a qualquer português letrado coube em sorte? Camões, se modelo é, convenhamos que é apenas modelo de poesia e de liberdade — e isso basta.”
              
Eugénio de Andrade, “Quem celebra quem” in Camões, nº1, Agosto de 1980, Ed. Caminho
(Comemorações do 4º Centenário da Morte de Camões)


Vontade e espírito de iniciativa foram as palavras de ordem para as alunas do 12º LH2, da Escola Secundária com 3º Ciclo de Gama Barros, participarem no concurso "Camões - Um poeta Genial". Como professora responsável, inicio este blogue para lhes dar força na realização de todas as actividades que irão aqui publicar.
Bom trabalho!
Beijinhos às alunas Mónica Marques, Helena Barbosa e Patrícia Campos

A professora,
Sílvia Feio